Workshop:

Palestrantes:

Decorrerá no Encontro de Saúde LGBTQI+ o combate mais disputado do século XXI, com impacto significativo para as gerações vindouras neste novo milénio. Falemos de sexo, mas não só.
Esta é uma área onde a biologia, a psicologia/psiquiatria e a sociologia se encontram para disputar as diferenças entre o corpo e a mente, num ambiente dependente da cultura.
Este workshop permitirá que desafiem algumas noções e conceitos tomados como garantidos na sexologia. O que é o sexo (biológico)? O que é género? Há espaço para ideologia?
Pretende-se que esta sessão levante questões e fomente o debate e tem como objetivo formar profissionais de saúde, aumentando a empatia e sensibilidade nas questões da diversidade sexual e de género, com recurso a roleplaying.

Neste workshop serão abordados conceitos teóricos relativos a boas praticas em consulta de saúde sexual e reprodutiva de forma breve com vista a uma aplicação prática no próprio dia com treino de competências. O objetivo será o de reconhecer erros frequentes que podem comprometer tanto a relação médic@-utente como a própria competência técnico-científica.

Neste workshop o participante terá acesso a informação e treino em aconselhamento sobre diversas praticas sexuais e comportamentos que podem tornar uma relação sexual de maior ou menor risco. O objetivo é o de permitir o desenvolvimento de competências no profissional de saúde que melhor orientem depois a sua atuação no terreno. Pretende-se que se adquiram conhecimentos práticos no sentido de abordar práticas sexuais com @s utentes, sabendo como aconselhar da forma abrangente, não normativa, atualizada e objetiva sobre risco e prevenção.

A população LGBTQI+ procura consultas de psicologia, psicoterapias e psiquiatria com uma maior frequência que a população em geral, mas os profissionais de saúde psicológica e psiquiátrica não têm acesso a formação específica e culturalmente adaptada para receber e intervir com esta população em igual medida. Neste workshop iremos introduzir e abordar algumas questões de saúde mental na população LGBTQI, que lhes são específicas, com foco nas intervenções clínicas adaptadas e conceptualizadas para estas pessoas. As terapias afirmativas foram criadas a par e passo com a maior visibilidade e direitos de pessoas LGBTQI+ nas sociedades ocidentais em geral. Na saúde mental e psicológica a aceitação e a maior compreensão das experiências, contextos e desafios no confronto com a discriminação e estigma de uma minoria LGBTQI levaram ao desenvolvimento de intervenções clínicas culturalmente adaptadas e específicas. Iremos discutir casos práticos e respostas clínicas, focando as realidades das comunidades portuguesas na sua diversidade própria